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A Governança ética na era da IA: o que apenas humanos podem fazer

A relação entre ética e inteligência artificial será um dos destaques do XVIII CONPARH, que acontece nos dias 22 e 23 de outubro, em Curitiba. A Inteligência Artificial já está presente no cotidiano de empresas e cidadãos, mas levanta debates urgentes sobre seus impactos sociais. Para aprofundar essa reflexão, o evento contará com a palestra de Marcia Cavalcante, estrategista de inovação e Head CredTech da Berhja Capital.

 

Segundo Marcia, as máquinas não podem assumir responsabilidades éticas. “Algoritmos processam dados, mas não compreendem dilemas humanos nem consequências sociais de longo prazo. Apenas humanos podem decidir o que é justo”, destaca. Para ela, conciliar inovação tecnológica com valores sociais exige humanidade, além de mecanismos de governança que assegurem transparência, explicabilidade e auditoria contínua.

 

A especialista ressalta que as escolhas humanas determinarão se a Inteligência Artificial será um fator de inclusão ou de aprofundamento das desigualdades. “Quando a ética fica em segundo plano, perdemos confiança social e ampliamos desigualdades”, alerta. Nesse sentido, a condução ética da tecnologia é essencial, pois somente pessoas podem avaliar nuances morais, impactos coletivos e dilemas que pedem empatia e responsabilidade. “Mais do que eficiência, o desafio é garantir que a IA seja guiada por princípios que promovam equidade e confiança”, conclui.

 

Serviço – XVIII Congresso Paranaense de Recursos Humanos – CONPARH 2025

Data: 22 e 23 de outubro, das 8h às 18h

Local: Viasoft Experience (Rua Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5300) – Curitiba (PR)

Organização: Associação Brasileira de Recursos Humanos do Paraná (ABRH-PR)

Inscrições: https://conparh.com.br/