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XVII CONPARH – Pessoas – Empresas – Planeta: Isso é comigo!

XVII CONPARH se consolida como maior evento de gestão de pessoas do Paraná, com nova edição já agendada: outubro de 2025

O evento que reuniu especialistas, gestores do setor e líderes das áreas para compartilhar conhecimentos, discutir tendências, promover networking e abordar temas relevantes em Recursos Humanos Imaginem cerca de 1,2 mil pessoas em conexão, compartilhamento de experiência, troca de ideias durante 20 horas. E tem mais: 68 palestras, 7 painéis principais e 16 painéis simultâneos, jogos interativos e feira de negócios. Imaginaram? Então, assim foi a edição de 2024 do Congresso Paranaense de Recursos Humanos – XVII CONPARH, promovido pela ABRH-PR e realizado nos dias 12 e 13 de abril, na Fiep (Campus da Indústria), em Curitiba. Com o tema central “Pessoas, empresas e planeta: isso é comigo!”, o evento abordou conteúdos relevantes para a atualidade das organizações. A programação foi preparada para que os participantes conhecessem formas práticas para a perenidade do ecossistema. Ainda absorvendo todo o conhecimento adquirido no evento deste ano, os participantes receberam a notícia para se prepararem. A décima oitava edição do CONPARH já tem data marcada: 22 e 23 de outubro de 2025.  Vozes de influências Um dia antes do Congresso, 80 vozes de influências, responsáveis por sustentar o processo de transformação em empresas, participaram do Summit de CEOs e Heads de RH, encontro que deu o pontapé inicial para o XVII CONPARH.  O evento debateu o impacto das tecnologias emergentes no trabalho e o legado das organizações e teve como convidado especial Francisco Milagres, fundador e CEO da Mirach Ventures. Considerado um expoente no campo da inovação e do futuro do trabalho, Milagres proporcionou insights práticos e estratégias aplicáveis de como tecnologias emergentes, como a inteligência artificial (IA), podem ser utilizadas para impulsionar a inovação, a eficiência e a sustentabilidade em suas organizações. Abordou a inteligência artificial, a robótica e a computação quântica e como essas tecnologias influenciam carreiras, competências futuras, modelos de negócios, cultura organizacional e estratégias de sustentabilidade. E também fez comentários sobre a responsabilidade das empresas de direcionar o uso das tecnologias emergentes para criar um futuro sustentável e ético, e discutiu o legado que os líderes desejam construir para as próximas gerações.  Presentes ao Summit Além de CEOs e Heads de RH de grandes organizações, o Summit contou com a participação de Gilmar de Andrade (presidente da ABRH-PR), Charmoniks Maria da Graça Heuer (vice-presidente da ABRH-PR), Sônia Gurgel (presidente do Conselho Deliberativo da ABRH-PR), Andréa Gauté (presidente do Comitê Temático do XVII CONPARH), Lucyanna Lima Lopes (uma das organizadoras do Summit e do XVII CONPARH),  Odivany Pimentel Sales (superintendente corporativo da Fiep), Miguel Zacarias, (sócio diretor da Magicel Consultoria de Benefícios Corporativos, Riscos Corporativos e Seguros), Guilherme Vieira (diretor da Gazeta do Povo), Alessandro de Castro (superintendente do IEL) e Paulo Sardinha (presidente da ABRH Brasil).  Ecossistema em movimento  Cerca de 700 pessoas participaram da solenidade de abertura do XVII Congresso Paranaense de Recursos Humanos, o XVII CONPARH, realizada em 12.04, no auditório Mario de Mari, na FIEP – Campus da Indústria. Compuseram a mesa de abertura do XVII CONPARH: Sônia Gurgel (presidente do Conselho Deliberativo da ABRH-PR), Paulo Sardinha (presidente da ABRH-Brasil), Gilmar Silva de Andrade (presidente da ABRH-PR), Charmoniks Heuer (vice-presidente da ABRH-PR e coordenadora do XVII CONPARH), Ricardo Nanami (vice-presidente financeiro da ABRH-PR e coordenador financeiro do XVII CONPARH) e Andréa Gauté (diretora do Prêmio Ser Humano da ABRH-Brasil e coordenadora do Comitê Temático do XVII CONPARH).  Considerações “Neste momento da história somos confrontados por desafios sem precedentes, por isso precisamos de uma resposta coletiva e coordenada. As evidências são claras estamos enfrentando uma crise ambiental que ameaça não só o meio ambiente, mas também o nosso bem estar e as gerações futuras”, destacou o presidente da ABRH-PR, Gilmar Silva de Andrade, em sua participação na abertura do evento. Assegurou que “somos interconectados, o que afeta uma parte do mundo, afeta a todos. Todas as pessoas têm que ter acesso a condições de vida digna e sustentáveis, sem comprometer o nosso planeta”. Acentuou que as organizações possuem um papel crucial, “de liderar pelo exemplo, com práticas sustentáveis e soluções inovadoras. Isso é comigo e com cada um de vocês. Juntos podemos construir um futuro melhor para todos. Nosso planeta, pessoas e organizações dependem disso”. “É muito bom ver a casa cheia. Depois de tanto tempo, estar presencialmente abrindo este CONPARH, me enche de orgulho, não apenas com o meu papel como presidente do Conselho Deliberativo, mas também como associada”, disse Sônia Gurgel. “Desde o momento em que começamos a planejar este congresso, cada detalhe – da escolha do tema e dos palestrantes ao local do evento – foi pensado e repensado com imenso cuidado e atenção. Foram várias reuniões, muitas horas de discussão e colaboração, todas conduzidas por pessoas apaixonadas pela gestão de pessoas”, destacou Charmoniks Heuer. “O objetivo sempre foi trazer uma experiência incrível, mapeando toda a jornada de desenvolvimento de pessoas na organização. Espero que vocês mergulhem nessa jornada transformadora, aqui no auditório principal, mas também nas quatro salas com painéis simultâneos. O evento deverá se consolidar como catalisador de ideias, experiências e práticas”, pontuou Andréa Gauté.  Espaço de compartilhamento Acolher pessoas, realizar conexões, fortalecer as relações de networking, impulsionar oportunidades de negócios, divulgar ações e projetos. Tudo em um único ambiente: o stand da ABRH-PR no XVII CONPARH. O espaço recebeu associados, palestrantes, patrocinadores e participantes do XVII CONPARH, e se consolidou como uma vitrine para a ABRH-PR divulgar seus produtos e gerar mais conectividade, movimentando o ecossistema de gestão de pessoas. O stand da ABRH-PR também sediou o lançamento dos seguintes livros: “Liderança Espiritualizada: a humanização das organizações”, de Adilson Souza; “Inteligência Espiritual no Mundo do Trabalho”, de Adeildo Nascimento; “O Poder do E – carreira e maternidade”, de Paola Jagher e Karen Wasman; “A Gestão de Pessoas de A a Zen”, de Pedro Ramos; “Histórias Trágicas que se Tornaram Cômicas”, de Angela Wanke, Daviane Chemin, Sônia Gurgel; “Desaposentado: melhor agora”, de Armelino Girardi; e “Entre drones e dinossauros”, de 22 autores do projeto The Masters.  Sons da esperança O primeiro dia do XVII CONPARH terminou com música, poesia e auditório

O indelegável jogo da vida é transcender todo o tipo de egoísmo

A participação de Oscar Motomura, um dos maiores especialistas em gestão e liderança do país, encerrou as atividades do XVII Congresso Paranaense de Recursos Humanos (XVII CONPARH). Ele falou sobre “Realidade Real e o papel indelegável de cada um de nós no Jogo da Vida”. Fundador do Grupo Amke/Amana-Key, uma das organizações mais respeitadas no campo da gestão, estratégia e liderança de organizações complexas, Oscar Motomura destacou que é preciso ser capaz de enxergar qual realidade é real: a do jogo da vida ou dos jogos humanos. Das ações desenvolvidas pela empresa, ele falou de um projeto que mostra os custos invisíveis de uma organização e que devem receber maior atenção dos executivos. Entre eles, citou os custos de fazer as coisas no piloto automático, da cultura de queixas e reclamações, falta de respeito nos relacionamentos humanos e excesso de reuniões. “Trabalhar a realidade real significa conseguir revolver as questões mais relevantes da organização. É necessário se conectar com outros mundos, que têm várias realidades reais”, pontuou. “Todos nós temos uma responsabilidade grande de olhar a vida no seu todo, cheia de distorções, e fazer a diferença. Ajudar a fazer com que essa realidade efetivamente esteja evoluindo para o bem comum”, complementa. Entre essas questões relevantes estão, por exemplo, analfabetização digital, ecológica e sistêmica, falta de competência refinada, problemas de aritmética. “É preciso ter coragem e ousadia de fazer face a “equações impossíveis” e viabilizar soluções inéditas, mobilizando a criatividade e inteligência coletivas”, observou. Com uma palestra recheada de exemplos, Motomura falou ainda sobre a cegueira voluntária dentro da empresa. “Para resolver problemas é preciso que a organização queira enxergar a realidade.  Mas, por outro lado, tem a percepção da realidade que é ilusória”. Observou que é possível chegar mais perto da realidade real das organizações. Sobre os jogos humanos dentro das organizações, Motomura afirmou que todos têm conflitos, principalmente, aqueles que envolvem cooperação versus competição. ”Por isso, temos que buscar mecanismos de integração entre as pessoas para um ambiente de trabalho saudável”. Destacou que o jogo da vida é a busca da integração, por que essa obsessão de separação? Somos todos energias e estamos todos interconectados. O jogo da vida é transcender todo o tipo de egoísmo”. Para finalizar, acentuou que “para elevar o nível de consciência, de buscar o melhor para si para o todo, ao mesmo tempo, é preciso transcender de si para o coletivo. O jogo da vida a sustentabilidade do bem comum contra o egoísmo coletivo. É ajustiça social e econômica, integridade ecológica, respeito a todas as formas de vida, cultura da paz, da não violência, inclusão e democracia”. O XVII Congresso Paranaense de Recursos Humanos (XVII CONPARH) tem como tema central “Pessoas, empresas e planeta: isso é comigo!” e está acontecendo hoje (13/04), das 08h às 18h, na Fiep – Campus da Indústria (Av. Comendador Franco, 1341, Jardim Botânico). O XVII CONPARH é organizado pela ABRH Paraná. Informações: https://conparh.com.br/. Texto: Básica ComunicaçõesFoto: Leandro Provenci

Alegria e afinação invadem o palco do XVII CONPARH

Vozes infantis do Coral e Musicalização, projeto da Associação Kazuco Akamine, Campina Grande do Sul (PR), encantaram e contagiaram com alegria os participantes do XVIII Congresso Paranaense de Recursos Humanos (XVII CONPAH), na tarde de sábado (13.04). As canções se alinham com muita sintonia aos propósitos do evento. Associação Kazuco Akamine foi criada em 2013 e, ao longo dos anos, vem implantando programas, projetos, ações e serviços que visam a inclusão social e o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários da criança e do adolescente em situação de vulnerabilidade social e suas famílias, em programas com ações voltadas para atividades de arte e cultura. Atualmente, atende 42 crianças em atividades de contraturno, uma vez por semana, com atividades de aulas de música, e tem colhido lindas história e experiências, bem como descoberto e desenvolvido grandes talentos dentre seus alunos. A proposta da Associação é ampliar os projetos e estender o trabalho para atender, de maneira direta, 72 crianças com idades entre 7 e 14 anos, devidamente matriculados nas escolas da rede pública de ensino de Campina Grande do Sul, com atividades no contra turno escolar e alimentação, e de maneira indireta, até 350 pessoas componentes das famílias. O novo projeto prevê formação de orquestra, artes circenses, dança, artes manuais, biblioteca, horta, informática e palestras e seminários para familiares. Informações e doações: https://www.kazucoakamine.com.br/

Importância da jornada ESG para as organizações

ESG, a sigla que abarca a adoção de práticas ambientais, sociais e de governança por parte das empresas, está na pauta do XVII Congresso Paranaense de Recursos Humanos (XVI CONPARH). O painel “Eco-Governança: um direcionamento para a jornada ESG” contou com a participação de Mariana Schuchovski, especialista em ESG, sustentabilidade, mudanças climáticas   biodiversidade; de Ricardo Voltolini, fundador e CEO da Ideia Sustentável e da Plataforma Liderança com Valores; e de Mauricio Chiesa, Head de RH & Responsabilidade Social/ESG da Tamarana Tecnologia e Diretor Regional ABRH-Norte PR. Especialista em gestão geral de empresas e com experiência sólida na área de Recursos Humanos, Marcelo Pierobon, mediou as abordagens do painel. Informou que o painel será dividido em três itens: conceito, prática e resultado”. Um primeiros consultores em sustentabilidade empresarial do Brasil, Ricardo Voltolini, disse que a eco-governança é o contrário do egocentrismo, ou seja, um conceito de colocar o propósito à frente do lucro. “É uma orientação mais circular do que linear. Estamos num momento de mudanças culturais. A sociedade quer organizações que melhorem o mundo. Empresas mais éticas, transparentes, cuidadosas com as pessoas e mais respeitosas com o meio ambiente”. Em seus anos de experiência na área, ele disse que nunca entrou numa empresa que tivesse cultura orientada ao ESG, três letrinhas que devem ser olhadas com equilíbrio, “uma cultura que precede qualquer movimento tecnocrata”. A eco-governança é um conceito novo de raciocínio empresarial que está vindo à tona por pressões legítimas”. Discussões sobre o ponto “prática” foram direcionadas para Mariana. Ela frisou que as pessoas têm a capacidade de decidir e integrar cada percepção do seus impactos, sobretudo os ambientais. “As pessoas influenciam o meio ambiente e vice-versa. E é a governança que ajuda a estruturar, criar e fortalecer a cultura do propósito”. Lembrou que o meio ambiente está na base dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), destacando que o meio ambiente depende das pessoas e as pessoas dependem do meio ambiente. Mauricio Chiesa citou que a ESG em uma empresa apenas trará resultados para as organizações se impactar de uma forma mais localizada e aplicar os cinco P: pessoas, processos, propósito, parceiros e performance, “Olhar global, agir local. Seria a revolução do pouquinho, que vai refletir hoje. Valorize a tua empresa. Sem gente não tem organização, sem gente não tem planeta”. O XVII Congresso Paranaense de Recursos Humanos (XVII CONPARH) tem como tema central “Pessoas, empresas e planeta: isso é comigo!” e está acontecendo hoje (13/04), das 08h às 18h, na Fiep – Campus da Indústria (Av. Comendador Franco, 1341, Jardim Botânico). O XVII CONPARH é organizado pela ABRH Paraná.   Texto: Básica Comunicações Foto: Leandro Provenci  

Transformações velozes que mudam o futuro das pessoas e das organizações

Daviane Chemin, consultora, mentora e palestrante em transformação de culturas empresariais, atuou como moderadora do painel “Desvendando o Amanhã: mundo em mudança e crescimento exponencial”, do XVII Congresso Paranaense de Recursos Humanos (CONPARH). Ao citar a frase “resolveram mudar o mundo e foi bem na nossa vez”, Daviane lembrou: “somos a geração T, a geração da transição, enfrentando várias crises de diversas ordens (políticas, sociais, econômicas, ambientais) e no nosso mundo de trabalhado, que está adoecido”. Acrescentou que é necessário “fazer as pazes com essas crises, ser consciente para deixar aquilo que não nos serve e deixar vir aquilo que vai induzir um mundo melhor para as organizações”. “A pandemia foi um grande acelerador de futuros e as transformações estão cada vez mais velozes, e exigem adaptabilidade, flexibilidade e resposta ao novo”, assegurou Sabina Deweik, pioneira em Cool Hunting no Brasil, caçadora de tendências e futurista. Destacou que “devemos ser intrinsicamente humanos e fazer tudo aquilo que máquina não pode fazer, nos reinventar mais vezes na nossa carreira e criar serviços e produtos para servi a sociedade e as organizações”, pontuou. Comentou sobre a ferramenta de inovação que ajuda a compreender o contexto e se localizar no cenário atual:  o Radar da Antifragilidade. Com ele é possível identificar ações mais significativa para negócios e projetos e líderes. “A gente precisa ser mais antifrágil, evoluir no caos e por causa do caos. Ser humano é muito imperfeito”.  “Eu não conheço nada mais futurista do que o autoconhecimento”, disse, destacando que é preciso se quebrar por dentro para mudar por fora. Francisco Milagres, fundador e CEO da Mirach Ventures, falou sobre os paradigmas do futuro, destacando as tecnologias emergentes e o impacto nos modelos de negócios, na cultura organizacional e nas estratégias de sustentabilidade. Um dos cenários do futuro, apontado por ele, é que as empresas terão que direcionar a tecnologia para criar um futuro sustentável e ético. Citou a ferramenta Quociente Exponencial (ExQ), que monstra como a capacidade do negócio pode gerar resultados mais exponenciais e melhorar o desempenho. Quanto ao papel do RH nesses cenários futuros, Milagres disse que são dois pontos: o básico e o de desenvolvimento. “Criar cultura, desenvolver pessoas, identificar e reter talentos, descobrir as habilidades e competências e ser agentes de mudanças”, pontuou.  E levar as organizações a novos patamares de sucesso, facilitando conversas significativas e estimulando insights valiosos e estratégias práticas. Recomendou que as pessoas busquem desenvolver uma competência totalmente diferente para ampliar o conhecimento. O XVII Congresso Paranaense de Recursos Humanos (XVII CONPARH) tem como tema central “Pessoas, empresas e planeta: isso é comigo!” e está acontecendo hoje (13/04), das 08h às 18h, na Fiep – Campus da Indústria (Av. Comendador Franco, 1341, Jardim Botânico). O XVII CONPARH é organizado pela ABRH Paraná. Texto: Básica ComunicaçõesFoto: Leandro Provenci    

Saúde mental nutre o corpo e enaltece a alma

“Saúde mental e a tríade do bem-estar: nutrindo o corpo, elevando a mente e enaltecendo a alma” foi tema central de mais um painel do XVII Congresso Paranaense de Recursos Humanos (CONPARH). Com apresentações mediadas por Caroline Ribeiro, gerente de Recursos Humanos do Hotéis Deville, as abordagens ficaram por conta de Juliana Sardinha, especialista em comunicação não-violenta e desenvolvimento humano, Michelle Taminato, CEO & CoFounder da Collabsoul, e Ana Silvia Borgo, psicóloga e consultora organizacional. Antes do início das abordagens, Carolina, ao comentar que falar de saúde mental é sempre um desafio, convidou a plateia para uma atividade de respiração e relaxamento. Público tranquilo, ambiente propício para as apresentações. Desafios “Felicidade, inovação e colaboração são os pilares fundamentais para a transformar a cultura de uma organização que se preocupa com a saúde mental dos colaboradores”, disse Michelle. Acrescentou que “precisamos abordar os desafios da saúde mental sistemicamente, ou seja, do ponto de vista, unidade de negócios, corporativo e comunidade”. Afirmou que as ações devem envolver autoconhecimento e capacidade de resposta, propósito e visão compartilhados e ação coletiva eco-evolução. “O engajamento é importante para a transformação e existem mecanismos para que isso aconteça”. Espaço de fala A psicóloga Ana Silvia ressaltou que saúde mental deveria ser pauta estratégica do ambiente de trabalho.  “O Brasil é quatro lugar no ranking de pior saúde mental do mundo e pesquisas indicam elevação dos índices de burnout entre os executivos”, informou.  Comentou que as empresas têm dificuldades de levar esse tema para a mesa de discussões, “mas é imprescindível garantir um espaço de fala dentro das organizações”. De acordo com ela, “o trabalho afeta a subjetividade, a saúde física e a mental com extensão à família, tem uma centralidade e é extremante importante para nos reconhecermos enquanto indivíduos. Daí, a importância de garantir um espaço de fala dentro da organização. .Diálogo é fundamental Juliana iniciou sua apresentação indagando o que a comunicação tem a ver com saúde mental.  “Quando falo em comunicação estou falando em diálogo, e quando conseguimos criar uma rede de diálogo e de escuta, contribuímos para um ambiente de trabalho saudável”. A habilidade de falar e de ouvir promove uma maior conexão e entendimento entre as pessoas. A comunicação não-violenta é a maneira honesta e clara de se expressar, ouvir com empatia e cultivar o respeito e a compaixão nas interações. “Quanto mais poder a liderança tem, menos verdade tende a receber. Por isso, o diálogo é fundamental para a criação de vínculos de confiança para reduzir o muro entre o líder e a sua equipe”, observou. Enfatizou que “todos somos o melhor que podemos ser até aprendamos uma nova forma de sermos melhor ainda”. O XVII Congresso Paranaense de Recursos Humanos (XVII CONPARH) tem como tema central “Pessoas, empresas e planeta: isso é comigo!” e está acontecendo hoje (13/04), das 08h às 18h, na Fiep – Campus da Indústria (Av. Comendador Franco, 1341, Jardim Botânico). O XVII CONPARH é organizado pela ABRH Paraná. Informações: https://conparh.com.br/. Texto: Básica Comunicações Foto: Leandro Provenci  

Diversidade: pilar fundamental na cultura e o desempenho organizacional

A programação do segundo dia do XVII Congresso Paranaense de Recursos Humanos (CONPARH), que acontece na Fiep (Campus da Indústria), continuou com a palestra “Conexões Autênticas: como a diversidade impacta a cultura e o desempenho organizacional”. O tema foi abordado por Patricia Molino, líder de cultura e gestão de mudanças da KPMG Brasil; Milca da Silva, consultora e especialista em diversidade e inclusão; e Claudia Malschitzky, especialista e conselheira em cultura e clima organizacional e estratégia de negócios e pessoas.  A especialista em diversidade e inclusão Bia Santa Rita moderou as apresentações do painel. Bia Santa Rita iniciou sua explanação trazendo dados sobre como a diversidade e inclusão são diferenciais nas organizações. “As empresas diversas são 20% mais inovadoras e 30% registram mais lucros”, pontuou. “A diversidade tem feito a grande diferença nas organizações”, disparou Claudia. Afirmou que é precioso falar sobre este tema dentro das empresas como estratégia de negócios. É item fundamental para a cultura organizacional, na atitude, no comportamento e na agenda dos líderes e, principalmente, para as metas de diversidade dos executivos. “Um grupo diverso traz mais inovação, ideias diferentes e um olhar mais amplo para o mercado”, depôs.  Além disso, pesquisas mostram que empresas diversas são mais produtivas e rentáveis. Falou, ainda, da importância de se criar comitês de inclusão de diversidade como ferramenta em todo esse processo. “Diversidade, inclusão, oportunidade têm que estar alinhadas com os valores da empresa”, ressalta. A partir de sua vivência, Milca disse que conseguiu construiu sua trajetória profissional. Para ela, existe a necessidade de as empresas encontrarem formas e mecanismos para elevar a diversidade e a inclusão. Citou a promoção de rodas de conversas, espaço de acolhimento, grupos de afinidades, políticas contra o assédio. Pela sua experiência em consultoria, acentuou que “os lugares mais inclusivos são aqueles em que o engajamento dos líderes aconteceu através da ferramenta do letramento”. Também “é preciso ter posicionamento e responsabilidades, falar e compreender sobre o assunto para que possamos construir o mundo que a gente quer”, frisou. Patricia assegurou que nunca encontrou ninguém que não saiba onde está o problema. “As organizações devem aumentar a representatividade e abrir canal como, por exemplo, uma área de compliance, e criar oportunidades e valorização”. Disse que ser intencional significa colocar na pauta e fazer com responsabilidade para colher resultados dentro do negócio”, observou. “A gente só transforma a cultura de uma empresa quando se transformam as pessoas. Existe uma falta de percepção em relação à diversidade e sensibilidade com o outro.  O que está matando o mundo é a desigualdade”, concluiu. O XVII Congresso Paranaense de Recursos Humanos (XVII CONPARH) tem como tema central “Pessoas, empresas e planeta: isso é comigo!” e está acontecendo hoje (13/04), das 08h às 18h, na Fiep – Campus da Indústria (Av. Comendador Franco, 1341, Jardim Botânico). O XVII CONPARH é organizado pela ABRH Paraná. Texto: Básica Comunicações Foto: Leandro Provenci  

“A velhice é plural. Para envelhecer tem que ter coragem”, disse Mirian Goldenberg

Na manhã deste sábado (13/04) aconteceu a primeira palestra do segundo dia do XVII CONPARH, “Trilhando o Tempo: Consciência, Responsabilidade e a Busca Pela Felicidade na Carreira ao Longo dos Anos”, com a antropóloga, pesquisadora e professora Mirian Goldenberg. O evento iniciou ontem (12/04) e reúne mais de 900 pessoas, na FIEP – Campus da Indústria, com uma programação recheada até às 18h. A abertura oficial foi feita pela vice-presidente da ABRH-PR, Charmoniks Heuer. Com mediação de Gustavo Arns, a palestra remota lotou o auditório Maria de Mari. Mirian pautou a sua fala na pesquisa que realizou com 5 mil homens e mulheres, dos 18 aos 90 anos de idade. “É um relato que aprendi sobre envelhecimento, felicidade e trabalho no Brasil – que eu estudo desde 1990”, disse. Segundo uma pesquisa mundial, feita em 80 países com cerca de 2 milhões de pessoas, a palavra felicidade tem o formato da letra U, que é uma curva. “Quando nascemos, em média, é um momento de pico de felicidade, pois recebemos tudo em termos de carinho, apoio e amor”. Ao longo da vida, a felicidade vai caindo “quando começamos a receber nãos, temos dúvidas e nos comparamos”. Com isso, a felicidade vai caindo e chega ao ponto mais baixo, em torno dos 45 anos. “É a fase que você não sabe como será o futuro, tem inseguranças”, afirmou Mirian. Na sua pesquisa uma das perguntas era: o que você mais inveja em um homem? “As mulheres responderam em primeiro lugar: a liberdade. E em outras mulheres? O corpo, a beleza e a magreza – quase tudo associado à aparência. Perguntei aos homens, o que mais invejam nas mulheres? Eles responderam: nada”. Enquanto as mulheres invejam a liberdade, os homens não invejam nada das mulheres. De acordo com a Mirian, aos 45 anos é a fase em que as mulheres se questionam muito. “As mulheres brasileiras, entre todos os países, são as que mais deixam de sair de casa quando se sentem velhas, gordas e feias. Deixam de trabalhar, ir à praia e se divertir”. Não à toa, o Brasil é o maior consumidor do mundo de ansiolíticos, antidepressivos, remédios para dormir e emagrecer. “Também, de viagra”, complementou. Ainda em sua pesquisa, ela questionou: quem envelhece melhor o homem ou a mulher? “A resposta foi quase uma unanimidade: o homem”. E, segundo Mirian, apenas um grupo não concordou: as mulheres de mais de 60 anos. “Elas estão no auge da vida e dizem, nunca fui tão livre e tão feliz. É uma verdadeira revolução”. A subida da curva da felicidade Mirian afirmou, com base em sua pesquisa, que a curva da felicidade sobe, especialmente, para as mulheres. Pois depois dos 50 elas se sentem mais livres. “Os momentos felizes são únicos, especiais e incomparáveis. Quando envelhecemos, você deixa de ter o corpo, mas passa a ter um bem maior: o tempo”. É preciso usufruir e saborear o tempo de agora. “Quando pergunto: qual é o seu maior medo de envelhecer? As mulheres têm medo da invisibilidade social, da decadência da aparência e falta da liberdade”, disse. Já os homens têm medo da aposentadoria, pois o trabalho é uma fonte de prestígio, status e coleguismo. “Quando se aposentam, o que resta?”. Também, da impotência, não apenas sexual, mas a social. E, por fim, medo da dependência. A palestrante citou a divulgação da pesquisa do IBGE, divulgada este ano, que mostra que o Brasil era até, recentemente, um país de jovens. “Não é mais. Agora é um país de velhos e logo será a maior população. Os discursos e os comportamentos mudaram, mas os valores são mais difíceis de mudar, por isso essa ambiguidade com relação ao envelhecimento”. A nossa cultura descarta os mais velhos Para finalizar, Mirian falou de três conceitos sobre essa fase da vida: velhofobia, velhoeuforia e velhautonomia. “O conselho que carrego para a vida: tem que ter coragem”. Por fim, Mirian respondeu as perguntas dos presentes. O XVII Congresso Paranaense de Recursos Humanos (XVII CONPARH) tem como tema central “Pessoas, empresas e planeta: isso é comigo!” e está acontecendo hoje (13/04), das 08h às 18h, na Fiep – Campus da Indústria (Av. Comendador Franco, 1341, Jardim Botânico). O XVII CONPARH é organizado pela ABRH Paraná. Texto: Básica ComunicaçõesFoto: Leandro Provenci

Carlinhos Brown encerrou programação do primeiro dia do XVII CONPARH

Com música e poesia, o cantor, compositor, artista visual baiano e empreendedor Carlinhos Brown encerrou a programação de palestras desta sexta-feira (12) do XVII Congresso Paranaense de Recursos Humanos (CONPARH). Com o tema “Sons da Esperança: música como instrumento de transformação positiva na sociedade”, Brown contou sua história para os participantes do congresso que lotaram o auditório Mario de Mari, na FIEP. Como artista que é, e com narrativa poética, Brown fez uma participação especial, acompanhada e intermediada de música, e cantando alguns de seus sucessos. Ele ressaltou a importância da coletividade, da espiritualidade, e das pessoas. “Pessoas, empresas, planeta, isso é conosco, sem coletividade não seríamos nada. Qual a importância do meu servir? Tudo é importante diante do servir. Pessoas, a escolha perfeita de Deus para gerir recursos humanos”, disse Carlinhos Brown. “Esse país nasceu para educar a convivência no mundo, a convivência no lugar do trabalho é nossa linha mestra”, completou. Escola para frear a violência Ao contar sua história Brown lembrou que foi alfabetizado aos 14 anos e foi na adolescência que aprendeu percussão, o que transformou sua vida. O conhecimento musical proporcionou participar da formação do Axé Music e, após retornar de uma turnê internacional, percebeu a violência no bairro onde vivia, o Candeal, em Salvador (BA). Ao ver o surgimento de uma gangue e, como ele afirmou, vivendo a transformação na vida, resolveu criar uma escola no bairro, o Pracatum projeto que existe até hoje e que transformou o bairro e os moradores. “Eu estava em um processo pessoal de mudança e então resolvi fazer a escola de percussão. Hoje o índice de violência no Candeal é zero. As pessoas são puxadas pelo bem”, ressaltou. “Hoje a Pracatum tem 15 mil alunos formados, tocando com músicos do mundo inteiro. O descuido com o Brasil violento passa pela falta de atenção com a educação”, disse o artista baiano. Relacionando fatos de sua história de vida com o trabalho em empresas, eles abordou o amor, a diversidade, as parcerias, a sustentabilidade e destacou a importância do tema do XVII CONPARH: Pessoas, empresas, planeta: isso é comigo para construção coletiva de um mundo melhor. O XVII Congresso Paranaense de Recursos Humanos (XVII CONPARH) tem como tema central “Pessoas, empresas e planeta: isso é comigo!” e está acontecendo hoje (12/04) e amanhã (13/04), das 08h às 18h, na Fiep – Campus da Indústria (Av. Comendador Franco, 1341, Jardim Botânico). O XVII CONPARH é organizado pela ABRH Paraná.    Texto: Básica ComunicaçõesFoto: Leandro Provenci e Lucas Quadros  

Ambiente tóxico nas empresas foi tema de painel na tarde do XVII CONPARH

Com temas complexos e polêmicos os palestrantes Alberto Roitman, sócio fundador da Escola do Caos, e o executivo em sabático Leonel Andrade abordaram o tema “Resiliência Empresarial: Navegando por Mares de Contradições com Posicionamentos Sólidos”.  O painel no XVII CONPARH foi moderado por Sônia Gurgel e realizado no auditório Mário de Mari, na FIEP. As situações de assédio moral, assédio sexual, demissão humanizada, a pressão desmedida sobre colaboradores foram temas colocados pelos palestrantes que fizeram rápidas pesquisas com o público presente sobre as questões. Comportamentos tóxicosOs palestrantes alertaram sobre a necessidade de se posicionar diante das chamadas situações tóxicas. “Se a organização tem um líder tóxico é porque existe um chefe que permite. São casos de assédio e, muitas vezes, o RH precisa de um posicionamento”, diz Alberto Roitman. Exemplos que vêm da liderança Leonel Andrade, executivo que atuou por mais de 40 anos em empresas da área de crédito, falou sobre a importância do bom líder. “A liderança tem que ser prazerosa e o papel do líder é se tornar irrelevante. Deve ajudar o time a despreocupar, não há problema que não caiba no dia seguinte. O que faz o jardim florescer é a chuva e não o trovão”, afirmou bem humorado. “Precisamos humanizar, porque há um desperdício imenso quando não se ouve o que um colaborador tem para dizer. As empresas têm que praticar a escuta’, orientou Leonel Andrade. O XVII Congresso Paranaense de Recursos Humanos (XVII CONPARH) tem como tema central “Pessoas, empresas e planeta: isso é comigo!” e está acontecendo hoje (12/04) e amanhã (13/04), das 08h às 18h, na Fiep – Campus da Indústria (Av. Comendador Franco, 1341, Jardim Botânico). O XVII CONPARH é organizado pela ABRH Paraná.  Texto: Básica Comunicações Foto: Leandro Provenci e Lucas Quadros