A diversidade e a inclusão devem ser vistas como uma estratégia organizacional e um valor essencial, e não como temas isolados. É o que defende o desembargador Ricardo Tadeu Marques da Fonseca, do Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT-PR).

Primeiro magistrado cego do Brasil, ele afirma que a maior riqueza da condição humana está justamente nas diferenças que nos aproximam. “Questões de gênero, raça e etnia, orientação sexual, entre outras, apresentam o colorido mais revelador da vida comunitária”, destaca.

Destaca que o que ainda impede um avanço maior das empresas é o “desconhecimento”. Para construir ambientes onde a diversidade não seja apenas estatística, mas gere pertencimento e inovação, o desembargador sugere que as empresas promovam “programas permanentes de treinamento da equipe, desde o momento do ingresso do funcionário até a sua saída”.

Essas reflexões estarão no centro da palestra que Ricardo Tadeu fará no XVIII CONPARH, que acontecerá em outubro, em Curitiba, na trilha do Pilar Responsabilidade Humana. Sua participação promete inspirar líderes e profissionais a enxergar a diversidade como fonte de pertencimento, inovação e crescimento sustentável.

Ao longo de sua carreira, enfrentou preconceitos e barreiras, mas também colaborou em conquistas importantes, e para ele, os impactos da diversidade são claros: fortalecem a imagem das empresas, reduzem riscos de gestão e ampliam a qualidade de produtos e serviços. Segundo o desembargador, o desconhecimento ainda é o maior entrave para que a diversidade seja plenamente incorporada nas organizações. Ele defende programas permanentes de capacitação e sensibilização para que a pluralidade seja percebida como vantagem competitiva.

Serviço – XVIII Congresso Paranaense de Recursos Humanos – CONPARH 2025

Data: 22 e 23 de outubro, das 8h às 18h

Local: Viasoft Experience (Rua Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5300) – Curitiba (PR)

Organização: Associação Brasileira de Recursos Humanos do Paraná (ABRH-PR)

Inscrições: https://conparh.com.br/